É cada vez
mais comum saber de amigos que estão trabalhando em casa, como autônomos. Fora
esses casos, hoje o home office cumpre funções bem mais relevantes que tempos
atrás, seja para se divertir no computador ou para estudo dos filhos.
Antes de dar
forma a esse canto é preciso avaliar as necessidades. Apenas incorpore o
escritório à sala quando seu uso for esporádico. Se for diário, melhor ter um
ambiente separado para não sofrer com dispersão. Confira estes cinco modelos
sugeridos pelo site da Casa Cláudia, em que os home offices ganharam a
personalidade do dono.
Ao entrar no
quarto e se deparar com o forte amarelo nas paredes, a publicitária paulista
Claudia Capuzzo admirou-se. A surpresa feita pelo marido, o designer Saulo
Mileti, foi o que os motivou a montar o escritório dela e o canto de lazer
dele. Há dois anos, Claudia abriu a loja online Che Peccato!, de cupcakes. Em
seu laptop, cuida dos pedidos e registra as receitas que testa na cozinha. À
noite, o som da bateria de Saulo toma conta do espaço. A coleção de pingüins
enfeita a mesa. Acima dela, há um varal de aço onde Claudia pendura recordações
de viagens e de momentos especiais.
A parede
azul foi decorada com famílias tipográficas impressas por Saulo, que colocou
sua bateria neste lado do ambiente.
O artista
paulistano Marcio Azevedo precisava de um local de trabalho para dividir com o
filho, Pedro, de 13 anos. Ao encarar a reforma de sua casa, em março, resolveu
criar esse canto em uma das laterais da sala. Em uma vidraçaria, comprou um
retalho de vidro temperado para fazer o tampo da mesa. E, com dez placas de
MDF, montou os dois suportes que o apoiam. O móvel reúne itens do dia a dia e,
em uma das pontas, deixa os fones de ouvido à mão. Durante a obra, Marcio
descobriu belos tijolos ocultos sob massa e tinta. Não teve dúvida: deixou-os à
vista.
Quando a mãe
do designer e fotógrafo Marco Moreira, de São Paulo, desocupou o ambiente que
usava para trabalhar em casa, o rapaz tratou de montar ali sua empresa de
comunicação visual, a Magel Studio. Bastou um feriado, o de Páscoa, para Marco,
a irmã e a mãe repaginarem sozinhos o local: eles descascaram, emassaram e
pintaram uma parede que estava com umidade, deixando parte dela no tijolo
aparente. Também deram cara nova a dois gaveteiros baixos de madeira - lixaram
as peças, repintaram suas portas de amarelo e fixaram rodinhas de silicone.
Em 2005, o
home office da publicitária Liana Barros e do advogado Nelson Daiha Filho, de
Salvador, cedeu lugar ao filho recém-nascido. Na falta de outra área livre no
apartamento, o computador migrou para a sala. O casal, então, teve a ideia de
dar nova função a uma estante com portas deslizantes e nicho para TV: a bancada
central recebeu o laptop e a papelada toda. As prateleiras laterais continuam
expondo uma coleção de bonecos, objetos decorativos e uma bandeja com bebidas.
Na hora de usar o computador, puxa-se uma cadeira da mesa de jantar.
Antes de construir sua casa, a funcionária pública e
artesã Fabiana Sehnem, de Joinville, SC, trabalhava na sala da família. Agora,
tem o sotão só para si. Na
área ampla sob o telhado, Fabiana cria suas kokeshis, bonecas de madeira à moda
japonesa. A arrumação impera. Os rolos de fita enfileiram-se em um suporte de
papel-toalha, enquanto as tesouras ficam em uma placa de madeira encapada de
tecido. Como as kokeshis são cheias de detalhes, o pendente sobe e desce
conforme a necessidade de iluminação na bancada de trabalho.
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